Augusto de Souza – 20h26 – 07/02/2023
No entanto, quando não se tem o dinheiro na mão, são boas opções de se recorrer. Por exemplo, para comprar um carro ou uma moto, nem sempre você terá todo o dinheiro para pagar à vista. Dessa maneira, optar por uma das opções acaba se tornando ideal.
Assim sendo, quando você está decidido a optar por uma dessas opções, algumas dúvidas podem acabar surgindo, como, por exemplo, como escolher o banco e/ou instituição financeira para solicitar esse consórcio de carro/moto ou financiamento bancário.
Consórcio de carro ou financiamento bancário?
Existem diferenças pontuais em relação a estas duas modalidades de crédito. Assim sendo, por exemplo, com o consórcio, você pode acabar demorando mais para adquirir o bem desejado.
Enquanto isso, quando optar por um financiamento bancário, é possível ter um acesso quase que imediato ao bem que você comprou – seja ele uma moto, seja ele um carro. Ou seja, você não demora quase nada para adquirir o seu bem.
Consórcio de carro
Uma das principais características do consórcio de carro é que você precisa de um bom planejamento financeiro, mas também necessita contar com um pouquinho de sorte. Isso porque, nessa modalidade, vários compradores se juntam.
VEJA TAMBÉM:
- Qual carro tem o melhor câmbio automático: Opções mais recomendadas
- Tem Black Friday na Fiat? Saiba se a marca participa
- Viagem para Pernambuco: dicas imperdíveis e roteiros
- Lavagem automotiva: técnicas para um carro sempre limpo
- Como comprar uma carreta?
Assim sendo, eles pagam mensalmente parcelas necessárias para realizar a compra de um bem que possuem em interesse comum. Dessa forma, todos os meses, uma minoria desse grupo recebe uma carta de crédito, onde realizam a compra do determinado bem.
Além disso, as pessoas que recebem essa carta de carro/moto, participam de sorteios e podem aproveitar uma espécie de leilão. Nesse último caso, alguém adianta a quantia devida, a fim de quitar o bem.
Dessa forma, vale destacar que não existem maneiras de garantir que você terá um acesso mais rápido a motocicleta ou ao automóvel. Ou seja, uma das principais características do consórcio é não possuir pressa para adquirir o bem.
Um dos pontos mais positivos desta modalidade de crédito é a possibilidade de planejar a sua compra. Além disso, as prestações tendem a ser menores do que as de um financiamento bancário.
Taxas do consórcio de carro
Geralmente, o banco ou instituição financeira que gerencia o consórcio de carro ou moto, pode cobrar taxas que custam cerca de 20% do valor do bem, a fim de administrar todo o processo. Ela é fixa e pode ser dividida no prazo escolhido pelo contratante.
Vale destacar que, para as pessoas que desistirem do negócio antes do prazo determinado, é possível receber o dinheiro que foi pago. No entanto, para esse caso, existe uma espécie de taxa de desistência, que funciona como uma multa.
Prós e contras do consórcio
Entre os principais pontos positivos do consórcio estão as parcelas menores, além do valor total ser mais baixo. Além disso, vale destacar que, por mais que pareça, não se trata de uma dívida.
Assim como, você possui a possibilidade de desistir e garantir o dinheiro de volta – obviamente, possuindo alguns descontos e/ou multas. As parcelas também podem ser mais baixas no começo do crédito. Após a contemplação, tendem a ser mais altas.
Ainda sobre as vantagens, também não existe qualquer valor de entrada e não possui taxas de juros. Por isso, é uma boa opção para as pessoas que conseguem se controlar e guardam dinheiro.
Entre os pontos negativos estão as taxas altas, que poderiam, por exemplo, ser trocadas por investimentos, o que é uma boa opção para quem gostaria de comprar à vista. Também não existe qualquer garantia de quanto você receberá a carta de crédito, o que faz com que você dependa da sorte.
Assim como, também existem taxas e multas, definidas pelos bancos e instituições financeiras, caso você desista do consórcio. Além disso, quando você é contemplado, a aquisição torna-se uma dívida.
Assim sendo, quando se é inadimplente, é possível a contratada alienar (tomar) o bem como uma garantia.
Por fim, no caso dessa modalidade, os prazos têm a tendência de serem menores do que em um financiamento. Ou seja, pode não ser a melhor opção para quem não quer esperar a compra.
Financiamento bancário
Enquanto isso, o financiamento bancário de veículos conta com algumas diferenças em relação ao consórcio. Ao invés de necessitar sorte, nessa modalidade você precisa ter um valor mínimo de entrada.
Ele funciona, mais ou menos, como uma forma de empréstimo. Assim sendo, é uma dívida que possui juros por um determinado período de tempo. Dessa forma, o perfil de consumidor define as taxas concedidas pelo banco e instituição financeira.
Leia mais: Quanto custa um engate de carro? Confira os preços praticados
Afinal, as opções que não possuem essa condição (no caso de automóveis), os juros são maiores. Enquanto isso, no caso de imóveis, necessita-se, no mínimo, ter 20% do valor para dar a entrada.
Ou seja, para as pessoas que estão sem dinheiro em caixa ou não possuem um bom planejamento financeiro, o financiamento pode não ser uma boa opção. Afinal, o consórcio, por exemplo, não exige um valor mínimo.
Dessa maneira, o mais indicado é que pessoas que tenham uma boa organização financeira e saibam lidar com os custos adicionais, solicitem essa modalidade de crédito.
Taxas
Os juros do financiamento acontecem de acordo com a taxa básica de juros do Brasil, conhecida como Taxa Selic. Dessa maneira, elas norteiam quais os juros impostos em cima do valor emprestado.
Uma boa opção é optar por um contrato que possua taxas prefixados, podendo ter ou não índices de correção monetária. Nesse caso, então, os juros não flutuam e você fica sabendo quanto pagará em cada parcela.
Em relação aos prazos, eles são maiores do que os consórcios. Por exemplo, é possível adquirir um imóvel, por exemplo, em 400 prestações. Enquanto isso, no consórcio, o prazo máximo é de cerca de 240 meses.
Prós e contras
Entre os principais pontos positivos do financiamento bancário estão os prazos mais longos, que podem durar até 35 anos (imóveis) e/ou cinco anos (veículos). As parcelas tendem a ser aquelas que caibam no seu orçamento.
Geralmente, as taxas são mais baixas, principalmente quando a Taxa Selic está em uma baixa. Assim sendo, é uma boa opção para quem desejar receber o dinheiro rápido e adquirir o bem praticamente de imediato.
Enquanto isso, entre as desvantagens dessa modalidade de crédito, estão o endividamento a longo prazo, além de também exigir um valor mínimo para a entrada (quando for no caso de imóveis.
Por fim, as condições exigidas pela instituição financeira podem complicar. Além disso, os juros podem tornar o bem muito mais caro ao final do prazo, assim como existem tarifas e custos extras.
Quer ficar por dentro de todas as novidades? Acompanhe o blog Velozes e Curiosos.